quarta-feira, 24 de maio de 2017

Compromisso com o Brasil

 

Nenhum governo, nem o atual, se resistir, nem um futuro, pode prescindir das reformas
Mapa do Brasil (Foto: Arquivo Google)
Editorial O Estado de S. Paulo
Não é infundado o receio de que a imensa crise política que envolve o presidente Michel Temer atrase ou mesmo interrompa o processo de aprovação das urgentes reformas econômicas ora em curso.
Até aqui, foi a habilidade do presidente Temer, com sua experiência sobre o funcionamento do Congresso, que conquistou um significativo apoio parlamentar às reformas, ainda que muitas vezes por meio do velho jogo fisiológico.
Agora, com o tempo de Temer quase todo tomado pela necessidade de construir sua defesa, há naturalmente menos espaço para cuidar da agenda reformista e mesmo para tocar uma administração obrigada a lidar com os devastadores efeitos da crise legada pelos governos petistas.
Esse momento de impasse não pode servir para que, a pretexto de “solucionar” a crise, o processo de reformas, por mais impopular que seja, acabe abandonado.
É preciso reafirmar, acima de qualquer opinião política, que nenhum governo – nem o atual, se resistir, nem um futuro, por mais “legitimidade” que se lhe atribua – pode prescindir das reformas em andamento.
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