Ao publicar a matéria, Hospital do município
ganha unidade de estabilização neste sábado. Enviada pelo chefe de gabinete da Prefeitura de Rolim de Moura, jornalista Denis Farias, sinto-me na obrigação de fazer alguns comentário a respeito da Unidade de Estabilização que será inaugurada amanhã, 28/02, as 9:oo horas.
Quero deixar bem claro que como cidadão sou totalmente favorável a essa Unidade de Semi-terapia Intensiva e aproveito a oportunidade para parabenizar o prefeito César Cassol por esse feito humanitário do ponto de vista de saúde pública.
Com certeza a partir do seu funcionamento vidas serão salvas e isso tem que ser reconhecido e aplaudido.
Por outro lado na condição de Inspetor Sanitário Estadual da AGEVISA/SESAU, lotado na V GRS, não posso deixar de informar que o funcionamento dessa Unidade vai depender de um parecer técnico da AGEVISA.
Até por que ela, a AGEVISA, não foi consultada sobre a sua legalidade ou não. Tenho informação que a Secretária Municipal de Saúde alertou o prefeito nesse sentido, mas não foi ouvida.
Até por que ela, a AGEVISA, não foi consultada sobre a sua legalidade ou não. Tenho informação que a Secretária Municipal de Saúde alertou o prefeito nesse sentido, mas não foi ouvida.
Esse tipo de Unidade de Saúde para seu funcionamento necessita de cumprir uma série de exigências do Ministério da Saúde.
Portanto a população precisa ser avisada de que por problemas de ordem legal e burocrática, ela, a população mais uma vez venha pagar o "pato".
Estive verificando "in loco" e se dependesse de um parecer meu, o seu funcionamento seria de imediato, mas como depende de parecer da AGEVISA, a Gerente em exercício da V GRS de forma coerente e correta do meu ponto de vista, informou da inauguração a GTVISA/AGEVISA.
A GTVISA é o órgão no estado encarregado de fiscalizar o funcionamento dessas Unidades de Saúde. A Gerente solicitou ainda o envio em caráter de urgência de uma equipe de técnicos para emitir parecer sobre o funcionamento imediato ou não da Unidade.
Aqui saio em defesa da Gerente, pois ela está apenas se resguardando e também agindo em defesa da população, portanto está nada mais nada menos que cumprido o seu dever.
O prefeito César Cassol não é muito afeito a burocracia e isso tem resultado em algumas medidas de ordem legais, contrarias a seu estilo de administrar.
Alguma dessas medidas, depois são passadas para população como represália políticas, mas se por acaso a AGEVISA, após realizar sua inspeção, tomar alguma medida impedindo o funcionamento imediato da Unidade, até que seja resolvido o que possa está em desacordo com a legislação em vigor, essa medida terá caráter meramente técnico. Isso como técnico, eu assino em baixo.
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