sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Coluna do Roberto Gutierrez


Nazif poderá dar trabalho, porque está com a máquina na mão, mas, se reeleger é missão quase impossível
Tentar consertar ruas de Porto Velho com chuva e, ainda mais com uma enchente irreversível, seria o mesmo que limpar o traseiro com plástico: vai continuar melado, se é que não provocará assaduras e mais desconforto.
 
Não se iluda
Apesar dos bairros aos quais o prefeito de Porto Velho Mauro Nazif (PSB) anuncia o pacote de obras, nada disso será suficiente para reverter por completo a situação desconfortável a qual se encontra o prefeito. Reeleição pra ele é complicada, mesmo que consiga fazer alguma coisa. O problema é que tudo está por fazer e existe a vulnerabilidade do eleitorado da Capital. Não há fidelidade. Os bolsões de miséria na Capital são alvos fáceis do oportunismo. Sem contar a baixo estima, o pós enchente que deverá ocorrer no ano de eleição também, tendo ainda os reflexos do pós Usinas do Madeira que se estenderão por algum tempo mais.
 
Doméstica
Aliás, boa parte dos serviços que se faz pela administração pública na Capital é igual trabalho de dona de casa: todo dia tem que fazer novamente. Qualquer vacilo, o que é natural, torna-se mais eficiente como pejorativo em relação ao tudo de bom que poderá ser feito, mesmo a mídia e sites se tornando camaradas do prefeito.
 
Agonizantes
Não se iludam, senhores analistas políticos: o sentimento em Porto Velho é por mudanças – esse será o maior inimigo de Nazif caso tente uma reeleição. Mas, aí, alguém poderia argumentar:  - mas o povo reelegeu Confúcio Moura governador. Então eu diria: - Ora bolas, o concorrente dele, além de errar na estratégia, não tinha consistência e representava retrocesso, mesmo assim, provou que, apesar dos pesares, naquelas circunstâncias, é bom de voto.

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